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A escadaria impressiona, mas é mesmo para subir! A melhor vista está lá em cima.
Pelo caminho, fica a saber que a Igreja e o Convento dos Lóios surge por vontade do 3º Conde da Feira, D. Manuel Pereira mas é o filho, Diogo Forjaz Pereira, e a esposa, D. Ana de Menezes, que assumem o compromisso da devoção a S. João Evangelista. Esta empreitada está destinada a pertencer à Congregação portuguesa fundada no século XV, dos Cónegos Seculares de São João Evangelista (também conhecida por Lóios ou Cónegos Azuis). A primeira pedra deste empreendimento é lançada em 1560, no lugar de uma ermida dedicada ao Espírito Santo. Em 1705, era já evidente este conjunto arquitetónico: a Igreja do Espírito Santo, de planta de cruz latina e nave única, a norte, e o Convento adjacente a sul, tendo ao centro o claustro quadrado de dezasseis arcos que sustentam o piso superior, com janelas de varandins. Na fachada oeste, antecede-se a referida escadaria barroca de duplo arranque. No patamar intermédio encontra-se um cruzeiro compósito e, incrustadas no lajeado, campas do século XVII. Na base inferior da escadaria, somos recebidos por um chafariz de tanque de forma quadrilobada e taças sobrepostas, rematado por uma esfera armilar.
O Convento foi desenhado para albergar até doze cónegos, mas sempre foi habitado por dez religiosos, até à extinção desta Congregação, com o decreto real de 1834. Uma vez extinta a Congregação, as propriedades são entregues ao Município em 1836. A partir desse momento, o Convento inicia uma série de novas utilizações enquanto equipamento público, passando por Tribunal Judicial até ser convertido no Museu Convento dos Lóios, em 2000. A respetiva ficha pode ser consultada neste site.

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Gps 40.923914 , -8.541783
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