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O castro mais expressivo da região de Entre Douro e Vouga, e um dos principais pontos turísticos do concelho de Santa Maria da Feira, só foi identificado em meados do século XIX e graças à descoberta de um tesouro monetário: o tesouro de Romariz. As escavações começaram na década de 40, do século XX.
Com vestígios de ocupação humana a partir do Bronze Final (c. 900-700 a.C.), apresenta na sua estrutura proto urbana, núcleos familiares, organizados em torno de um pátio, com arruamentos irregulares, duas cinturas de muralha e um fosso. No século V a.C. a deslocação dos Túrdulos Velhos, oriundos do Sul da Península Ibérica para a margem esquerda do Douro, terá provocado alterações na organização do território, verificando-se a sobreposição de construções que evidencia uma reformulação durante o século II/I a.C..
Na transição da República para o Império Romano, é visível a construção de novas divisões à “maneira” romana, o uso de tégula (telha em barro) e a adoção de outros elementos romanos, como é o caso da mesa em granito colocada no átrio da Domus (casa romana) ou da inscrição "P. MACRI" que identifica o proprietário de uma outra casa, gravada no átrio da entrada da divisão principal.
Entre os materiais recolhidos encontram-se diferentes espécies de cerâmicas (indígena, fenícia, ibero-púnica, grega e romana), vidros, metais e moedas.

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Gps 40.948867 , -8.461278
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