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Situado no coração do velho Porto, freguesia da Vitória, o Mosteiro de São Bento da Vitória – classificado Monumento Nacional em 1977 – é um dos edifícios religiosos mais importantes da cidade.
No final do século XVI, depois de difíceis negociações, os monges da antiga Congregação Beneditina Portuguesa decidem construir o Mosteiro como marca de presença monástica e ponto de apoio para os religiosos que se deslocavam de Norte para Sul e vice-versa.
Concedida em 1598 a necessária autorização régia, o projecto é atribuído ao arquitecto Diogo Marques Lucas, antigo discípulo de Filipe Terzi. Os trabalhos de edificação têm início em 1604, arrastando-se até ao final do século. A primeira pedra do Claustro Nobre é lançada em 1608. Edifício monumental, construído em granito, o claustro é concluído no triénio de 1725-1728. A magnífica casa monástica terá, todavia, uma história atribulada. Em 1808, durante a Guerra Peninsular, o Mosteiro é convertido em Hospital Militar e, em 1835, após a expulsão das Ordens Religiosas, é feito Tribunal Militar e Casa de Reclusão, bem como Aquartelamento de Infantaria 31 e Engenharia.
Entre 1985 e 1990, o IPPAR submete o Mosteiro a obras de restauro (conduzidas pelos arquitectos Carlos Guimarães e Luís Soares Carneiro), respeitando a traça original e vários elementos de valia arquitectónica, e permitindo a instalação dos monges beneditinos, da Orquestra Nacional do Porto e do Arquivo Distrital do Porto.
Em 2007, o Estado atribui ao TNSJ parte significativa do edifício – ala nascente, parte da ala sul e Claustro Nobre, espaço onde realiza espectáculos teatrais, concertos e eventos especiais da sua programação, acolhendo ainda iniciativas exteriores de natureza diversa.

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