Diz-se que era no alpendre da Capela de Santa Catarina que o escritor Antero de Quental passava as tardes. Sobre os benfazejos raios de sol. A absorver os ares da maresia. Fonte de inspiração.
A data de construção parece apontar para o século XV, o que faz da capela de Santa Catarina uma das mais antigas de Vila do Conde. É referida nos Tombos do Mosteiro de Santa Clara (1518, no Tombo Verde do Convento de Santa Clara e 1629 no Tombo Novo do Convento de Santa Clara).
Tem planta retangular, de pequenas dimensões, e nave única, com uma capela-mor profunda. Apresenta um portal em ogiva na fachada principal rematada por uma torre sineira.
No interior, a capela tem cobertura em abóbada de berço de madeira e um retábulo-mor de talha na parede, do século XVIII. Nas Memórias Paroquiais de 1721 surge a referência à existência da sepultura de um clérigo no pavimento da ermida.