O espaço interior, cenográfico e brilhante, contrasta com a sobriedade das linhas e da arquitetura exterior. Por fora, não se adivinha a talha dourada que reveste o altar e a capela-mor. Nem os caixotões que preenchem o teto. As paredes, com revestimento em azulejo, organizam-se em molduras e o retábulo, de remate polilobado, enquadra uma imagem de cada lado da tribuna. A capela de Nossa Senhora da Graça enquadra-se no contexto setecentista nacional, onde prevaleceu a utilização conjugada do azulejo e da talha dourada.
Para entrar, há que deixar para trás uma zona ajardinada e atravessar um alpendre, delimitado por um parapeito assente sobre colunas dóricas. A fachada principal tem um portal com o ano de 1713 epigrafado (data que deverá determinar o final das obras). A parte superior da fachada termina com um óculo e uma cruz, assente num plinto.