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Um marco miliário e a Pedra de Ardegães são duas paragens obrigatórias ao longo do percurso pelo interior do Museu de História e Etnologia da Terra da Maia. Neste edifício já funcionou uma Escola Primária e já estiveram instalados os serviços da Câmara Municipal da Maia. Tem dois pisos e amplas salas para exposições.
Exibe um marco miliário que, julga-se, indicará a milha XXV do Itinerário Romano XVI entre Braga e Lisboa.
Outra das curiosidades deste museu é a Pedra de Ardegães, um monólito em granito fino com gravuras rupestres. Trata-se de um exemplar de arte rupestre pós-glaciar (8000-1000 a.c.) que foi descoberto pelo Professor Santos Júnior, na década de 60, no lugar de Ardegães, freguesia de Águas Santas. A decoração, uma espécie de reticulado, estende-se ao longo da parte superior da pedra e terá sido executada com recurso a um instrumento de pedra aguçado. De um dos lados apresenta, no canto inferior, um conjunto de círculos concêntricos e arcos e, no canto superior, duas séries de círculos concêntricos. Na parte inferior pode ainda ver-se um traçado em forma de U, um círculo, uma pequena cova e uma linha que tem início na decoração principal. Estas gravuras, do grupo «galaico-português», inserem-se na designada arte rupestre pós-glaciar (8000-1000a.c.) que se carateriza por uma profunda mudança nos registos artísticos.

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Gps 41.265181 , -8.613233
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