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Há uma imponente tela do pintor Marques da Silva para descobrir, junto da capela-mor, mas antes disso… Tem linhas sóbrias, mas elegantes, esta igreja matriz tardo-maneirista, do século XVIII (1719 – 1729). A fachada central, um pouco austera, é virada a nascente e demonstra a grande capacidade dos construtores rurais da época. Ostenta uma composição escultórica do padroeiro, S. Miguel, obra do século XVIII, a derrubar o Espírito do Mal, representado por um homem de reduzidas dimensões, feições hediondas e pés de bode. Tem seis janelas e uma Cruz de Cristo entre as duas solenes torres sineiras.
Este monumento é de planta longitudinal, tem uma nave única, uma capela-mor retangular e duas sacristias também retangulares. Existe um coro-alto, com órgão de madeira, lambril de azulejos, dois púlpitos quadrangulares com sanefa e duas capelas colaterais com frontões semicirculares e retábulos de talha dourada. O arco triunfal está enquadrado por uma estrutura de cantaria, com frontão triangular, capelas laterais anexas e retábulos de talha dourada. A cobertura é em abóbada de berço (de volta perfeita).
Há um retábulo joanino, em talha dourada, na capela-mor, da autoria do portuense Luís Pereira da Costa, um trono central e estatuária nos intercolúnios laterais. A finalizar este conjunto, a tela do pintor portuense Marques de Oliveira. O trabalho deste pintor naturalista representa a “Ressurreição”.

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Gps 40.840653 , -8.487125
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